Viva a Unicidade
CGADB perde
o trem da unidade no Centenário
Se vivos estivessem, o que diriam os pioneiros?
Ontem encerraram-se as comemorações
"oficiais" do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil, com a
celebração realizada à tarde no Pacaembu, em São Paulo. O vocábulo se encontra
entre aspas de propósito. Refere-se àquelas comemorações programadas pela CGADB/CPAD,
que, sequer, incluíram, formalmente, as celebrações da Igreja-Mãe. Também em
Belém, PA, as entidades mencionadas realizaram o seu evento uma semana antes
das que estavam previstas no calendário da igreja fundada pelos pioneiros
suecos.
Mas disso todo o mundo sabe. Como se diz por aí, é
chover no molhado. O fato curioso é que ontem, também, houve outra celebração
do Centenário em São Paulo promovida na Arena Barueri pela AD do Brás,
vinculada à CONAMAD, ou, como se diz no uso corrente, Madureira. No mesmo dia e
com a mesma finalidade. À primeira vista pode aparentar competição ou represália. Mas pelas informações que
disponho não foi uma coisa nem outra. Foi, isto sim, o resultado de a CGADB não
ter procurado promover, desde o início, como sugerido, o Centenário da unidade.
Não faltou quem lutasse por isso. Deu no que deu.
Soube por fontes próximas que houve gestão dos
representantes de Madureira em São Paulo para que houvesse uma só celebração.
Não teriam sido ouvidos. Ou melhor, teriam sido esnobados. Com isso, a
CGADB/CPAD fez o que sempre desejou fazer, ou seja, concluir as festividades em
São Paulo, na seara do Belenzinho (o óbvio deveria ser na Igreja-Mãe), enquanto
a CONAMAD realizava a própria celebração, com justiça, no mesmo dia, já que a
sua participação na festa "principal" foi menosprezada.
A nota de destaque é que o pastor Samuel Câmara, da
Igreja-Mãe, cumprindo o seu papel protocolar, compareceu às duas celebrações: a
da CGADB/CPAD e a da CONAMAD. Gesto no mínimo decente. Constrangedor foi o
papel de nossa entidade maior, coadjuvada pela editora que hoje monopoliza o
"poder" assembleiano, em conduzir de maneira tão pífia uma
comemoração centenária que tinha tudo para ser apoteótica. Faltou nobreza,
sobrou egoísmo.
No meu caso, pelas leituras das postagens
anteriores neste blog, todos conhecem a posição que assumi, desde o início, ao
lado de dezenas de outros companheiros, pela unidade no Centenário. Fizemos
intensa campanha na blogosfera. Não pensem que esta semente foi plantada em
vão. No devido tempo dará o seu fruto. Mas não terminarei o ano sem estar
presente em pelo menos uma comemoração, embora não esteja no calendário oficial
da CGADB/CPAD. Participarei da Ceia do Centenário, promovida pela AD de
Madureira, Rio de Janeiro, no dia 3 de dezembro, a partir do meio-dia, no HSBC
Arena, na Barra da Tijuca, onde, sem dúvida, estarão presentes os líderes das
demais convenções do Estado. Sei que serei bem recebido.
É por essas e outras que nasceu e se consolida a
proposta da Terceira Via na CGADB. Aliás, se você quiser conhecer um pouco
mais, visite o blog, inaugurado no dia 15 de novembro: www.terceiraviacgadb.com.br.
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Só fale aquilo que pode edificar tanto a você como aos outros e desfrute das bençãos do Senhor Jesus.